Tem muito o que fazer em Seattle. Ela é uma das cidades mais inspiradoras dos Estados Unidos. É o berço das bandas Nirvana, Pearl Jam e Foo Fighters. É também a casa da Boeing, da Amazon e da Starbucks. Com tantos grandes nascidos em Seattle, os lugares para celebrar a inovação são muitos. Tem o museu da cultura pop, o museu da aviação, lojas moderníssimas e muita arte.
Se você nunca pensou em incluir Seattle nos seus planos de viagem, repense. Essa fértil cidade costeira está a só três horas de carro de Vancouver, e motivos para visitar há de sobra. Selecionamos as 10 melhores atrações para você não perder nada e ver todos os lugares para visitar na cidade de Seattle, nos Estados Unidos.
Quantos dias em Seattle?
Eu fiquei quatro noites, sendo três dias inteiros. Recomendo mesmo pelo menos três dias inteiros, para você poder ver os museus com a calma que eles merecem e passear pela cidade, pelos mercados e lojas sem correria.
Vale a pena alugar carro em Seattle?
Eu fiz tudo de transporte público porque cheguei em Seattle com a balsa da Clipper Vacations vindo de Victoria, no Canadá (são só 2 horas e 45 minutos de viagem para Seattle). Caso você chegue de carro ou prefira alugar um carro na cidade, Seattle é tranquila para dirigir e estacionar. Recomendo alugar pela Rentcars, porque pelo site você consegue achar a cotação mais barata, pagar em reais e ainda parcelar sem juros no cartão.
Organize a sua viagem:
O que fazer em Seattle
1.Passeio no Waterfront
Barracas de comidas no Pike Place Market, restaurantes de frutos do mar, uma roda-gigante e um aquário conseguem se misturar harmonicamente nessa região que é a alma de Seattle. É alucinante, efêmera, ousada e tradicional, tudo ao mesmo tempo. Um símbolo disso é a loja Ye Olde Curiosity Shop, ali na área do waterfront. A butique na ativa desde 1899 vende souvenires, mas principalmente bizarrices como cestos feitos de pele de tatu e esqueletos de animal dispostos entre crânios e até entre uma múmia.
A cinco minutos dali, mais uma atração esquisita de Seattle, a Gum Wall, ou em tradução livre, parede de chicletes. É isso mesmo. A antes venerada fachada de tijolos vermelhos está completamente coberta de pedaços de chiclete mastigados. A mania começou nos anos de 1990, lançada pelos frequentadores entediados na fila de um teatro próximo. Apesar de o governo ter tentado higienizar o lugar, acabou virando uma obra colaborativa e até declarada atração turística.
No waterfront, você pode ver a baía de vários ângulos. Do alto da roda-gigante, em um filme em 5K no cinema Wings Over Washington (que mostra as várias atrações do estado) ou em um passeio de barco que sai do píer. Os barcos da Argosy Cruises levam em uma navegação pela baía, e os da Washington State Ferries chegam à Bainbridge Island, ilha pitoresca e verdejante.
2. Museu da aviação
Seria uma decepção se a cidade onde nasceu a Boeing não tivesse um ilustre museu da aviação (o Museum of Flight). Seattle, então, fez por merecer e é endereço do melhor museu do gênero nos Estados Unidos. Essa é mais uma atração que você deve incluir na lista de o que fazer em Seattle.
Tem muito mais aqui no blog sobre os EUA:
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É fácil passar o dia inteiro por lá. São centenas de aviões expostos em hangares e pátios, como as aeronaves civis da Boeing (um dos primeiros 747 é destaque), aviões militares da Segunda Guerra e o Concorde.O bacana é que dá para entrar em várias aeronaves. Quando você teria a chance de conhecer o Air Force One e ver as poltronas onde sentaram gente como Eisenhower, Kennedy e Nixon? Além de aviões, ainda estão expostos vários veículos espaciais.
Dá para ver reproduções de cápsulas que levaram os norte-americanos ao espaço e satélites como o russo Sputnik-1, de 1957. Se você quiser ir além, pode comprar tours à parte para entrar em um simulador de voo, participar de uma aula de uma hora em um simulador profissional ou visitar a fábrica da Boeing, vizinha do museu.
3. Space Needle
O Space Needle é o símbolo de Seattle. A torre está para Seattle como a Estátua da Liberdade está para Nova York e a CN Tower para Toronto. Foi construída para a Expo 62, a feira futurista sediada na cidade, e se transformou em um baita vestígio daqueles tempos.
É recheada de grandes números: tem 184 metros de altura, um elevador que chega a 16 km/h e um restaurante giratório no topo que completa uma volta a cada uma hora.O visual é sensacional. De lá você vai ver uma imensidão de edifícios, as águas da Baía de Elliott cercada pelo waterfront e o Monte Rainier brotando nevado lá onde a vista quase não alcança.
O observatório é cercado por janelas de vidro que vão do chão ao teto (e rendem boas fotos) e ainda há um que restaurante oferece uma experiência completamente nova (e um pouco assustadora para quem tem medo de altura): dá para comer e tomar um drinque em mesas sobre um piso inteiro de vidro — e ainda giratório.
Mas não é dele a melhor vista de Seattle, até porque não é o prédio mais alto da cidade. O dono do título é o elegante Columbia Center, um dos arranha-céus mais altos do mundo, graças a seus 285 metros (o Rockefeller Center, para você ter uma ideia, tem 260 metros de altura). Do observatório, O Sky View, no 73º andar, você vai ver os barcos indo e vindo, os morros e, inclusive, o Space Needle.
4. Chihuly Garden and Glass
Camélias, tulipas, arbustos… poderia ser um jardim normal, mas é todo com esculturas em vidro coloridíssimas feitas pelo artista Dale Chihuly. As obras do norte-americano correm o mundo mas, por sorte, em Seattle elas são permanentes, e estão bem aos pés da torre Space Needle. A exposição é realmente incrível.
Um sol de vidro brilha em amarelo e vermelho no centro do jardim, mas o caleidoscópio de formas e cores continua em oito galerias do complexo e na glasshouse, um edifício com teto transparente de onde pende um dos maiores trabalhos de Chichuly: uma criação vermelha, laranja, amarela e âmbar com cerca de 30 metros de comprimento.
Anote para não passar reto: veja a demonstração que rola de meia em meia hora, mostrando como é feito um vaso em vidro, e vá até o café, decorado com trabalhos coloridíssimos que são da coleção pessoal de Chihuly e inspiraram o artista.
5. Museu da Cultura Pop
Pearl Jam, Foo Fighters, Jimi Hendrix, Kurt Cobain e Alice in Chains têm mais que a música em comum: são bandas e artistas nascidos em Seattle. Então, é inevitável que a cidade exportadora do rock e do grunge ganhasse uma casa para contar essa história. Dentro do Museu da Cultura Pop de Seattle – a estrutura espelhada maluca criada pelo arquiteto Frank Gehry –, todo mundo pode ver itens valiosos dos músicos e com muita interatividade. Roupas, esboços de canções, discos autografados, fotos e vídeos, especialmente dos integrantes do Nirvana e de Jimi Hendrix, ocupam uma boa parte do museu.
Entre um objeto e outro, fones para ouvir as canções literalmente dão o tom nesse templo da música. Uma das áreas mais bacanas dessa atração de Seattle é o Sound Lab, com estúdios como os profissionais. Tem guitarra elétrica, bateria, órgão, baixo e até mesa de DJ. É só chegar e tocar.
O salão conta até com estúdios com vedação de som e um estúdio para você gravar suas músicas em um CD. Já que o nome é Museu da Cultura Pop, o lugar também é repleto de artigos de filmes de ficção científica e dos quadrinhos. O urso do filme Inteligência Artificial, os figurinos de O Mágico de Oz e até do Homem-Aranha podem ser vistos ao vivo por lá.
6. Underground tour
Embaixo das ruas de Seattle existe uma cidade inteirinha em ruínas: são antigas calçadas, lojas de departamento, bares e até hotéis. É que na verdade Seattle começou ali, “under the ground”. Não é cenário tipo Disney, não. É tudo verdadeiro e está lá porque em 1889 um incendio destruiu Seattle. Em vez de demolir os estabelecimentos ou renová-los, o governo simplesmente resolveu construir a nova (e atual) Seattle acima da anterior, criando um novo piso.
A área devastada ocupava 33 quarteirões, e hoje quem faz o Underground Tour pode caminhar por dez deles. Como em uma cidade cenográfica do faroeste, túneis e pisos rangentes levam a balcões empoeirados de bares, antigos barris, armazéns com placas indicando o arroz ou a carne e até hotéis literalmente caindo aos pedaços, cujos letreiros ainda revelam o preço dois séculos atrás: “quarto por 75 centavos”.
7. Cidade movida a café
O Starbucks da Pike Place é o mais simples do mundo. Lá você não vai encontrar invencionices como Pumpkin Latte ou Raspberry Latte: só mesmo café e espresso tirado em uma máquina semimanual para honrar as origens. Apesar disso, vive lotado. É que todo mundo quer pisar no primeiro Starbucks do mundo, aberto em 1971 – e assim nasceu mais uma atração em Seattle.
Vença a multidão e repare na placa original, com o primeiro logotipo de sereia. O lugar ideal para provar cafés da Starbucks, entretanto, é nove quadras adiante, direto da fonte: na fábrica onde os raros cafés Starbucks Reserve são torrados e embalados antes de serem enviados para todo o mundo. Fale com um mestre de torrefação da Starbucks, veja os cafés sendo torrados e aprecie um cafézinho e uns petiscos na única sala de degustação da marca no mundo.
Tudo bem que a Starbucks ganhou toda a fama, mas não é o único café para ir entre as coisas para fazer em Seattle. A cidade tem a maior concentração de cafeterias do país, e isso não é maneira de falar: são 2,5 cafeterias para cada mil habitantes. Algumas dicas: o La Marzocco, que não só serve a bebida como faz as vezes de museu, exibindo a máquina da marca, criada em 1927 em Florença. Já o Milstead & Co.já foi citado por uma publicação como o mais esnobe dos Estados Unidos e por outra como o melhor do país – devem ter algo a ver.
Já a sensação do momento é o hipster BulletProof Coffee (café à prova de balas), servido em um ambiente tecnológico e moderno, onde atendentes entusiasmados servem a receita que dizem ter vários benefícios: café batido com manteiga e óleo.
8. Parques em Seattle
Seattle não é o tipo de cidade que sufoca. Caminhe um pouco e você vai estar cercado pelas águas calmas da baía, gramadões verdes onde o pessoal faz piqueniques e uma série de montanhas no horizonte. Se você quiser viver horas com ainda mais paz, vá a um dos parques de Seattle: o Discovery Park, por exemplo, é um lugar bem-vindo para andar entre florestas, dunas e até a praia de Seattle, ainda que a água seja gelada.
Já para quem tem tempo para conseguir fazer tudo em Seattle e ainda dar uma fugidinha por alguns dias, vale a pena partir para os parques nacionais que rodeiam a cidade: o Olympic National Park e o Mt. Rainier National Park. O primeiro, a três horas de Seattle, tem lagos glaciais e uma floresta temperada que está entre as mais bonitas do mundo. Já no segundo, você vai sempre avistar o impressionante Monte Rainier.
Ele é o quarto pico mais alto dos EUA fora do Alasca e enfeita o caminho com seu topo nevado. O parque é coisa séria: são cerca de 50 trilhas, e a mais famosa, a Wonderland Trail, circunda o monte por uma rota de 150 km que leva 12 dias para ser completada. Ainda duvida que o parque é grande?
9. Amazon Go
A Amazon é mais uma das grandes empresas do mundo com sede em Seattle. Ela poderia muito bem ter restringido a modernidade só aos softwares, mas espalhou inovação criando na 7st Street a loja mais tecnológica do mundo: a Amazon Go.
O cliente simplesmente pega o que quer na prateleira, coloca em uma sacola e vai embora. Sem passar por caixas e sem fila. Sensores detectam quando um produto é retirado da prateleira e então o item vai para um carrinho virtual. Aí basta o consumidor sair da loja e ele é cobrado em sua conta da Amazon. Dá para comprar kits de refeições, snacks, pães, além de queijos e chocolates artesanais da região.
A inovação não termina aí e tem mais o que fazer em Seattle em se tratando da Amazon. Na mesma quadra, esferas transparentes recheadas de árvores brotam diante da sede da empresa. São espaços de co-working-barra-estufas, que abrigam 40 mil plantas só para que a natureza inspire os empregados. Quem não trabalha na Amazon também pode conhecer o espaço criativo da empresa, em tours guiados às quartas-feiras ou com audio-tours feitos por conta própria.
10. Ver as esculturas ao livre do Olympic Sculpture Park
Um dos pontos urbanos com a melhor vista para Seattle é o Olympic Sculpture Park, mais um projeto inovador da cidade
que vive se reinventando. Os caminhos em ziguezague, que levam à Space Needle, são recortados por cerca de 20 obras de arte moderna em escala imensa.
Enquanto passeia olhando a baía e os picos das Olympics Mountains no horizonte, uma cabeça branca de 14 metros – a famosa obra Echo – estará o observando por todos os lados deixando o cenário com um toque surrealista. Outra responsável é a peça vermelhona The Eagle, que forma um moldura perfeita diante do Space Needle.
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2 comentários
Estou escrevendo um livro que se passa em Seattle (tenho uma paixão por lá) mas nunca visitei. Sua matéria me ajudou muito e com certeza vou incluir alguns desses lugares. Obrigada.
Oi Melissa! Que bom saber!! avise quando o livro estiver pronto. Estou curiosa 🙂 bjs