A Rota Panorâmica é mais um visual impressionante na África do Sul e fez parte do meu roteiro de 15 dias pela África do Sul. Saiba como chegar, onde se hospedar, como é o caminho e quais são as atrações imperdíveis da Rota Panorâmica, uma das estradas mais bonitas do mundo.
Onde fica a Rota Panorâmica
A Rota Panorâmica está no caminho entre Joanesburgo e o Kruger National Park, mas lembre-se que os trechos realmente panorâmicos e impressionantes não fazem parte de todo esse trajeto. Isso é essencial para organizar a viagem.
Quem vai visitar o Kruger Park poderia tomar um voo de uma hora desde Joanesburgo, aterrisar no aeroporto de Nelspruit, perto de um dos portões do Kruger, e pegar um transfer direto para o seu lodge. Mas nesse caso você não teria a chance de ficar cara a cara com os cânions fenomenais, as cachoeiras e os mirantes para bosques verdejantes da Rota Panorâmica, o desvio absurdamente lindo que leva até o Kruger ao longo do Blyde River Canyon.
Para fazer a Rota Panorâmica, uma opção é pegar o carro e partir cedinho de Joanesburgo rumo ao Kruger Park. Seriam sete horas dirigindo, mas as melhores atrações estão cerca de Nelspruit, onde justamente está o aeroporto. Então, foi a deixa para eu cortar caminho e voar até lá. E bastou aterrissar para que o cheiro de fazenda e de mata molhada invadisse a pista de pouso: era o sinal de que eu estava mais longe do urbanismo de Joanesburgo e mais perto de elefantes e girafas.
Oferta de hotéis na Rota Panorâmica
Ali, você pode alugar um carro ou contratar uma agência que faça os passeios. Alugar um carro sai mais em conta e você terá mais liberdade nas paradas, mas caso você fique em um lodge fora da área do Kruger, só lembre-se que não vai mais usar o carro por lá. Isso porque dentro do Kruger você pode rodar de carro próprio, mas fora os safáris são feitos nos carros de cada lodge.
Como é alugar um carro na África do Sul
Alugar um carro para fazer a Rota Panorâmica e percorrer todas as outras estradas da África do Sul é a melhor escolha porque as estradas são tão lindas, que o bom é ter tempo para ir parando, tudo no seu ritmo. Dirigir na mão inglesa pode confundir nos primeiros minutos, mas rapidinho o nosso cérebro acostuma. As estradas no país são boas, muito bem sinalizadas (tem placas em todo canto) e os motoristas respeitam muito uns aos outros. Depois que você deixar um carro ultrapassar, por exemplo, é comum o motorista agradecer piscando por alguns segundos o pisca-alerta.
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Partindo de Nelspruit, são cerca de 40 minutos até Hazyview, cidade onde muita gente acaba fazendo base para visitar o Kruger. Mas, para fazer a Rota Panorâmica, é em Hazyview que começa toda a lindeza da estrada, que corta curvas pelas montanhas, passa entre plantações de eucalipto e fábricas de madeira, e sobe uma serra que chega a 1.900 metros de altura. Essa altitude arquiteta as condições ideais para admirar do alto, sentindo-se um pássaro privilegiado, as atrações naturais da rota panorâmica.
Paradas na Rota Panorâmica
A só 44 km de Hazyview, a primeira parada é a Pinnacle Rock, uma rocha monumental que nasce solitária no meio de uma vastidão verde. Calma, você não precisa fazer trilhas nem escalar nada. A estrada chega em um mirante, e só admirá-la do alto já vale o passeio.
Depois, seguindo só mais 7 km pela R534, vem outro ponto imperdível e dos mais famosos: o God’s Window, mirante alcançado depois de uma trilha relaxante no meio da Rain Forest. O nome vem bem a calhar e faz todo o sentido. Já inspirou pintores e fotógrafos de todo o mundo, e hoje é onde a maioria dos visitantes que faz a Rota Panorâmica publica foto. Tem fila para chegar à pedra com a vista mais bonita, e na alta temporada o tempo é curto para conseguir admirar com o tempo que mereceria a vista que inclui os desfiladeiros, as florestas e as reservas privadas de safáris.
Já a área Bourke’s Luck Potholes, a 34 km da God’s Window, tem as formações mais incríveis do trajeto. Por centenas de anos, o turbilhão das águas dos rios Treur e Blyde erodiu as rochas, formou um cânion e ainda criou no meio dele esculturas cilíndricas e redemoinhos em pedras brancas. A formação faz parte do Blyde River Canyon, o terceiro maior cânion do mundo (mas primeiro no quesito mais verde), contemplado em toda a Rota. Não dá para deixar de ir nesse ponto.
De Potholes são só 35 km até Graskop, a maior cidade do trajeto e onde vale a pena pernoitar. Ali, gente de todas as partes do mundo se junta no Harrie’s Pancake, que serve fartas panquecas com sabores inimagináveis: bobotie (prato sulafricano de carne picada com ovo) e chilli com carne são alguns exemplos. Mas não coma se quiser passar na área do The Big Swing. Traduzindo, a área conta com uma tirolesa (custa 180 rands, cerca de R$ 60) e um bungee jump bem radical (450 rands, ou cerca de R$ 150), na frente de uma cachoeira. Outra atração incrível por lá é o Graskop Elevator (custa 205 rands ou cerca de R$ 68) , um elevador envidraçado que desce 51 metros pelo cânion e leva para passarelas e trilhas entre a mata.
Depois de ver tudo isso, dormi em Graskop para ir no dia seguinte cedo ao meu hotel na região do Kruger, o Tangala (também fiquei no Jabulani Safari). Vocês podem ver no mapa que passei por Graskop, visitei toda a Rota Panorâmica e voltei à cidade. Pode não fazer sentido à primeira vista, mas foi essencial para não pegar a estrada à noite. Com este roteiro consegui passar o dia inteiro visitando a Rota Panorâmica, sem pressa, e sem a preocupação de ter que dirigir à noite nas redondezas do Kruger.
Onde se hospedar na Rota Panorâmica
Country Boutique Hotel
O Country Boutique foi o hotel em que fiquei e recomendo. Está em White River, a dez minutos do aeroporto de Nelspruit, e a só 35 minutos de um dos portões do Kruger. É para quem quer descansar, e por conta da tranquilidade, é uma delícia para os casais. Os 22 quartos do casarão são lindos, superespaçosos, confortáveis e têm portonas de vidro que levam para um terraço ou para um jardim comum. Os quartos são bem modernos e clean, enquanto os salões do hotel são elegantes, gerando a sensação de se estar em uma tradicional mansão.
Graskop Hotel
O Graskop Hotel está bem no centro da cidade, a só dois minutos do Graskop Elevator, o elevador panorâmico. Os quartos são bem confortáveis, tem uma piscina gostosa ao ar livre e o bufê de café da manhã é um destaque.
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