Memphis foi uma das cidades que visitei na rota que fiz de carro por 1.000 km pelo sul dos Estados Unidos. Comecei em New Orleans, e de lá rodei mais 635 km de estrada até Memphis, no Tennesse. Nessa viagem pela música dos EUA, estive ainda em Lafayette, Muscle Shoals e Nashville. Descubra aqui o que fazer em Memphis, carregue a sua playlist com músicas como Walking in Memphis e Memphis Blues Again para entrar no clima, e curta muito a estrada!
Onde fica Memphis
Muita gente se pergunta em qual estado fica Memphis. Memphis fica no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, nas margens do Rio Mississipi. Apesar de ser a maior cidade do Tennessee, a capital do estado é Nashville. Se você estiver em Nashville pode fazer um passeio bate e volta a Memphis, com tudo incluído e até entrada em Graceland.
O que fazer em Memphis
Graceland (a casa do Elvis)
Provavelmente, dez entre dez turistas que chegam em Memphis vão conhecer a casa completamente kitsch do astro Elvis Presley. Fãs peregrinos atravessam os Estados Unidos e choram na frente do túmulo do rei que fica em frente à piscina.
Por isso, mesmo que você não seja dos que se emocionam, vale muitíssimo conhecer Graceland, com seus ambientes decorados pelo artista. Dica: Faça um city tour por Memphis com direito a visita ao Sun Studios e um cruzeiro no rio Mississipi.
A sala com grama no chão e no teto, a sala de sinuca revestida por 320 metros de tecido colorido e a sala de cinema espelhada do chão ao teto e com móveis amarelos são as mais impressionantes.
Tudo é conhecido com muita interatividade. Primeiro, todo mundo ganha um iPad, que guia a visita com informações em português e trilhas sonoras que têm a ver com a visita.
Além disso, caso você queira ver mais detalhes do ambiente, como um porta-retrato ou um quadro, é só dar zoom nas fotos mostradas no aparelho.
Graceland ganhou há pouco uma cara ainda mais nova. O lugar foi reformado, e está se transformando em um complexo cinco vezes maior, começando com o hotel The Guest House at Graceland com quartos com o estilo de Elvis e suítes especiais projetadas por Priscila Presley.
Beale Street
Essa rua é essencial para incluir na lista de o que fazer em Memphis. Na espalhafatosa Beale Street, o esquema é o mesmo de New Orleans: o endereço é uma grande festa, com jovens alvoroçados e bares e mais bares colados um ao lado do outro.
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Dessa forma, em qualquer dia da semana você vai escutar ali um bom blues, jazz ou rock&roll. É só ir andando e entrar no bar com a música que te chama a atenção.
O mais famoso é o B.B. Kings Blue Club, que tem um estilo em cada um de seus andares. O térreo é o andar agitadinho, com bandas de blues tocando alto animando a galera.
Entretanto, no segundo andar, o estilo é totalmente outro, bem romântico. O clima é de um piano e um saxofone embalando o ótimo restaurante, de culinária sulista, com vista para a Beale Street.
Além disso, não esqueça de pedir a sopa de caranguejo, eleita por um jornal norte-americano como uma das dez melhores do país.
Custa US$ 9, é realmente deliciosa e imperdível! Os pratos principais saem de US$ 22 a US$ 27, e no caso dos steaks, uma média de US$ 40. Aí vão algumas fotinhas do restaurante e dos pratos.
Overton’s Square
É um must-do conhecer a Beale Street. Aliás, hoje os moradores mais sofisticados de Memphis vão à Beale mais para assistir a um jogo de basquete ou em aniversários.
Se quiser algo mais local e mais elegante vá ao bairro da moda: o revitalizado Overton’s Square. Na vizinhança, o restaurante norte-americano, o indiano, o alemão, a lanchonete e a loja de balas estão colados uns aos outros.
A dica é o Lafayette’s Music Room, para ouvir um excelente show de jazz, blues, rock and roll ou rockability enquanto saboreia uma cerveja local como a Ghost River ou a Memphis Made.
O bar tem tradição: Billy Joe tocou ali nos anos de 1970 antes de ser “o” Billy Joe. Depois, em 1980, começou a decadência do bairro até ser revitalizado dois anos atrás.
National Civil Rights Museum
No mesmo dia, ainda sobra tempo para conhecer o ótimo National Civil Rights Museum.Este, certamente é um dos museus norte americanos mais interativos que existem.
Não é para ser visto com pressa e pode render um dia inteiro de aprendizados. Está integrado ao Lorraine Motel, onde o reverendo Martin Luther King Jr. foi morto em 1968, e o qual ainda preserva a fachada, os carros estacionados e principalmente o quarto ocupado por ele, visto através de um vidro durante a visita.
O museu trata da luta pela igualdade dos negros desde a chegada dos africanos aos Estados Unidos, fazendo de forma angustiante os visitantes vivenciarem preconceitos e perseguições.
Dessa maneira, dá para, por exemplo, entrar no ônibus onde Rosa Parks se recusou a dar lugar a um branco (e ouvir os sons originais do motorista), marcando o início da luta pela igualdade entre brancos e negros.
Também dá para sentar em reproduções de balcões de lanchonetes dos anos de 1950, para sentir in loco a separação entre brancos e negros nos estabelecimentos. Enfim, o museu é completíssimo e também chocante!
Pyramid Arena
De fato imitando a pirâmide egípcia, essa arena é mais interessante vista de longe do que de dentro. Eu estava ansiosa para entrar na Pyramid Arena, mas se você não for não perde muita coisa.
No andar térreo há uma loja de esportes e aventura, e no último andar, o 28º, fica um restaurante com um terraço aberto que leva a uma vista 360 graus da cidade de Memphis. É bonito, mas subir não é barato: custa a partir de US$ 20.
Central BBQ
Para descontrair do soco no estômago que é o museu National Civil Rights, dele dá para seguir a pé para um dos restaurantes mais tradicionais (e ao mesmo tempo informais) da cidade: o Central BBQ, onde a maioria das comidas é para você comer com as mãos mesmo. O carro-chefe é a costela de porco coberta com especiarias, marinada por 24 horas e depois defumada.
Arcade
Mais um restaurante tradicionalíssimo de Memphis é o Arcade, o mais antigo da cidade e mais um que deve estar na lista de o que fazer em Memphis. Está lá desde 1919 e é daquelas lanchonetes super típicas imitadas até hoje pelo mundo.
Enche principalmente no café da manhã e, se você chegar cedo, pode ficar em uma mesa especial, onde Elvis costumava comer.
Uma curiosidade: ela está perto da porta para que Elvis pudesse sentar assim que abrisse a porta fugindo do assédio dos fãs.
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