Saiba o que fazer em Las Vegas em 2022. Las Vegas é daquelas cidades em que dá para ir duas, três, cinco vezes e não cansar (eu mesma fui quatro vezes). O apelido de Disney dos adultos é real, não só por ter uma infinidade de diversões, mas também porque todo ano chegam a Las Vegas novas atrações, sejam hotéis, restaurantes, shows… Descubra aqui o que tem de novo na cidade (testado e aprovado) e as atrações tradicionais – pode ser a sua primeira ou quinta vez em Las Vegas, elas sempre valem a pena.
Quando ir para Las Vegas
Las Vegas foi erguida quase como uma miragem bem no meio do deserto, por isso, os meses do verão são realmente bem quentes. Julho e agosto são tão quentes (a temperatura passa dos 40 °C), que são a baixa temporada por lá. Nessa época, os preço são mais baixos (aliás, se a ideia for casar em Las Vegas, as capelas costumam ter promoções para esse período), tem menos gente, mas o calor pode incomodar especialmente para fazer os passeios pelo deserto dos arredores.
Na cidade, convenhamos que não é prazeroso ficar batendo perna na rua com esse calor e você vai querer que aquelas quadras grandes acabem logo em um hotel com ar-condicionado congelante, mas de qualquer forma não é tanto tempo que se passa na rua: a rotina em Las Vegas se resume (bem resumidamente) a entrar e sair dos hotéis e das atrações. E os lugares fechados em Las Vegas têm o ar condicionado tão forte, que mesmo em um calor de 40 graus é preciso andar com um casaquinho.
Para fugir desse calor extremo, o melhor é ir de março a maio e do fim de setembro a novembro. De novembro a fevereiro, a temperatura já pode ser bem baixa, com médias de 10 °C e mínimas de 4 °C. Por isso, de outubro a fevereiro as piscinas dos hotéis fecham.
[ppromo_passagens origin=”SAO” destination=”LAS” limit=”3″ header_text=”Menor preço de passagem: São Paulo – Las Vegas” tags=”Post Las Vegas” show_logo=”false” /]Quantos dias ficar em Las Vegas
Quatro dias em Las Vegas, incluindo um ou mais passeios para os desertos das redondezas, como o Red Rock Canyon, o El Dorado Dry Lake e o Valley of Fire. Também tire mais uns dias (pelo menos três) para fazer uma viagem até o Grand Canyon de carro. Enquanto a maioria faz só um voo de helicóptero de alguns minutos pelo Grand Canyon, você vai se se sentir um privilegiado por poder andar à vontade pelas trilhas dentro do Grand Canyon quantas horas você quiser.E, como praticamente todo parque nacional americano, o Grand Canyon tem uma baita estrutura: as trilhas são todas pavimentadas e têm acesso até a cadeira de rodas.
O que fazer em Las Vegas
É fácil se divertir em Las Vegas. Hotéis megalomaníacos enfileirados brotam do meio do deserto do Estado de Nevada, como o mais desejado oásis, contornados pelas montanhas avermelhadas que formam o conjunto de desfiladeiros do Grand
Canyon. Os edifícios, um mais grandioso que o outro e todos dispostos na mesma avenida, escondem uma infinidade de atrações. Em nenhuma outra cidade do mundo você pode ir da montanha-russa do hotel New York New York para os restaurantes franceses do hotel Paris. Ou assistir ao vulcão do hotel Mirage explodir e em poucos passos se sentir em Veneza no cenário do hotel The Venetian.
Os hotéis que são mais a cara de Las Vegas são os que imitam cartões-postais pelo mundo. Podem ser meio kitsch, mas se não fosse por eles, Las Vegas seria como qualquer outra cidade. Ainda assim, isso tende a mudar. Nos últimos dez anos, os hotéis que vêm sendo construídos seguem o estilo do que há de mais contemporâneo no design: cores claras, salões amplos e espelhados e um toque clean aos espaços. Enfim, os hotéis continuam suntuosos, mas pendem mais (aliás, muito mais) para o luxo do que aquela dupla ” grandioso e temático” que fizeram sucesso nas décadas passadas em Las Vegas.
Não importa se você está hospedado ou não. O negócio emm Las Vegas é ir entrando de hotel em hotel, sem acanhamentos, para conhecer as lojas, os cassinos, os restaurantes, as exposições, shows e tantas outras atrações de cada um.
Transporte em Las Vegas
É fácil se locomover em Las Vegas. A maioria das atrações está na Strip, o apelido da avenida Las Vegas Boulevard. Mas a rua plana e os hotéis grandiosos dão um baita efeito de ótica: faz parecer que qualquer coisa está logo ali. Quando você perceber que as quadras são grandes e que o que parecia perto não chega, vai se lembrar do danado efeito de ótica. É claro que de um hotel vizinho ao outro dá para ir a pé, mas para ir mais longe, há várias opções:
O mais prático é o ônibus Deuce, que percorre toda a Strip nos sentidos norte e sul, 24 horas por dia, e os pontos estão a cada 400 metros. O tíquete para pegá-lo uma vez custa US$ 6 e para rodar livremente, por 24 horas custa US$ 8. É fácil saber qual vale mais a pena, né? O porém é o conforto. Pode estar cheio e você também terá que esperá-lo nos pontos de ônibus: até a 1h da manhã, eles passam de 15 em 15 minutos e da 1 da manhã às 7, o intervalo é de 20 em 20 minutos.
O tíquete deve ser comprado no ônibus (ou nos pontos Fremont Street Experience, Bonneville Transit Center (BTC) e South Strip Transit Terminal (SSTT), e no caso de comprar dentro do ônibus lembre que só é aceito o valor exato. A segunda rota de ônibus mais usada pelos turistas é a DVX, que passa pelo centro antigo de Las Vegas: o Downtown e a Fremont.
Outra opção é o monorail, trenzinho suspenso que têm paradas por Las Vegas. Para uma viagem, custa US$ 5, e para 24 horas o passe sai US$ 13. Diferentemente do ônibus, você pode comprar passes para mais dias também, como para 3 dias, por US$ 29. Se o seu hotel for conectado a uma estação do monorail, vale a pena usá-lo. Se não, melhor pensar duas vezes, já que as estações não são na Strip (mas no fundo dos hotéis) e só para atravessar-los até a entrada principal você pode levar cerca de 20 minutos.
Aluguel de carro em Las Vegas
Não aconselho alugar carro para rodar por Las Vegas, porque você terá que estacionar nos hotéis para visitá-los. cada um tem uma política: há os que cobram são a partir da primeira hora, os que não cobram só para hóspedes, ,os que não cobram dos hóspedes premium, etc.
Já para visitar os parques ao redor, vale bem a pena alugar carro para não depender tanto dos tours e ficar livre para fazer o seu horário: sejam os mais pertinho, como o Valley of Fire, o El Dorado Dry Lake e o Red Rock Canyon, seja para ir até o Grand Canyon e fazer uma road trip linda!
Eu sempre alugo pela Rentcars, que é uma super economia. Além de encontrar o preço mais barato nas locadoras, você paga em reais, não paga IOF e pode parcelar.
Veja mais:
- As melhores pool parties de Las Vegas
- Red Rock Canyon: bate e volta perto de Las Vegas
- De Las Vegas ao Grand Canyon: onde ficar, o que ver…
- Casamento em Las Vegas: tudo o que você precisa saber
O que fazer em Las Vegas em 2021 e 2022
Não é porque o mundo ficou quase parado em 2020 que Las Vegas também parou. A cidade ficou sem receber visitantes por uns meses, mas enquanto isso a construção de novos hotéis e de atrações estava a todo vapor.
O que tem de novo em Las Vegas
FlyOver Vegas
A atração FlyOver Vegas está até com a tinta fresca em Las Vegas. Foi inaugurada em setembro de 2021 e quem já foi no simulador Soarin’, do Epcot, vai encontrar algo parecido. Se para você esses nomes não significam nada, aí vai a explicação do que é a nova atração de Las Vegas: um simulador que passa a impressão de estarmos voando sobre as paisagens do Oeste dos Estados Unidos ou da Islândia (é só escolher o seu filme), projetadas em 8K em uma tela esférica de 16 metros.
Fiz a experiência baseada no oeste dos Estados Unidos. Seja qual for a sua, a atração começa no maior estilo Disney: com fotos para tirar em fundo verde e uma explicação sobre a história do oeste americano em um cinema circular com ótima animação – inclusive foi desenvolvido pelo antigo diretor criativo da Disney. Depois, começa a brincadeira. Todos sentam no simulador e sentem a sensação de voar, com direito a ar frio na neve, ar quente nos vulcões, respingos de água nos lagos e aromas de cada ambiente.
O bacana é que o FlyOver Vegas dá a chance de ver paisagens onde que você já esteve por ângulos impossíveis de serem vistos ao vivo, ou de conhecer novos cenários já do melhor ângulo. Estão lá, por exemplo, o parque Yellowstone, o Grand Canyon, o Monument Valley, a represa Hoover Dam e até um set de filmagem do Velho Oeste em na Goldfield Ghost Town. Toda a experiência leva cerca de 45 minutos. E ainda há um bar na atração. Mas fica a dica: melhor deixar a bebida para depois do simulador.
Preço: US$ 34
Area 15
O Area15 abriu em setembro de 2020 e é totalmente diferente de qualquer outra atração que você já tenha visto pelo mundo. Nenhuma descrição é suficiente para explicar o que é o lugar, mas resumindo bem, trata-se de uma área fechada que mistura lojas, exposições, restaurantes, bares e atrações como tirolesa e realidade virtual, tudo em um ambiente com luz negra e luzes psicodélicas.
A entrada é gratuita para ver as lojas e acessar os restaurantes, mas se quiser ir em uma das atrações, é preciso pagar à parte por cada uma. A minha escolhida foi o Omega Mart, uma experiência das mais malucas. De longe, parece só um supermercado. Mas é chegando perto dos produtos, que você vai percebendo que o que parecia uma embalagem de miojo é, na verdade, um bloco de notas ou o que poderia ser um produto de limpeza, é um suco inofensivo. E o legal é que tudo isso pode ser comprado como em uma loja normal.
Se a experiência terminasse aí, já seria interessante. Mas o supermercado esconde passagens secretas e muitas surpresas. Uma porta de uma geladeira, por exemplo, se abre para um cenário psicodélico e 60 (!) instalações com espelhos, luzes e reflexos. Você também pode se envolver na história por trás da atração. Começará como estagiário da Dramcorp e receberá até um cartão. Entre passagens secretas e desafios, é só passar o seu cartão na máquina para descobrir as novas etapas da brincadeira. Você vai adentrar na fábrica (inclusive com escorregadores para os adultos) e nas salas dos empregados. É opção sua seguir conforme as pistas, ou somente ir explorando os tantos cenários.
Outras opções dentro do Area 15 são apostar uma corrida em uma tirolesa, ter a visão de um pássaro em uma realidade virtual, provar os drinques diferentões no restaurante The Beast e os whiskies e da destilaria Lost Spirits.
Ingresso adiantado para evitar filas no Omega Mart
Hotel Resorts World
O hotel Resorts World é o mais falado do momento em Las Vegas. Faz sentido. É o primeiro resort a ser aberto na Strip em 11 anos, depois do Cosmopolitan que foi aberto em 2010. Além de ser novíssimo, foi inaugurado em 24 de de junho de 2011, é também o hotel mais caro da história de Las Vegas: foram gastos 4,3 bilhões de dólares no Resorts World. Só por aí já dá para imaginar toda a elegância, né? É formado por três hotéis integrados: Hilton, Conrad e Crockfords (que somam 3500 quartos!) e tem estilo contemporâneo e moderno, e só lembra os hotéis temáticos de Las Vegas pelo cassino.
Conheci o Resorts World e ele tem um ambiente agradável, principalmente pela claridade, o que não é muito comum nos hotéis de Vegas. Outro ponto de destaque é a praça de alimentação. Foi pensada para dar a impressão de que estamos em um mercado de comidas, com piso de paralelepípedos e luminárias como as de rua. São 40 opções por todo o hotel, com uma boa variedade gastronômica de todo o mundo, do Texas Barbecue Blood Bross à comida asiática do Nori Bar e do Ten Suns. Para fazer os pedidos, nada de filas no restaurante. Você pede pelo próprio celular, ou em totens digitais espalhados pela praça de alimentação. Alguns turistas idosos se viam com dificuldade para fazer os pedidos online, mas as atendentes dos restaurantes estão prontas para ajudar nesse caso.
Depois da incomparável piscina do Caesars Palace, as do Resorts World são as mais bonitas de Las Vegas. São sete piscinas no hotel, formando o maior complexo de piscinas da strip. Elas estão entre coqueiros e ilhas, que dão aquela sensação de que se está mesmo em um resort. Aproveite e reserve também uma das cabanas ao redor das piscinas. Elas são super chics e das mais confortáveis, com televisão privativa e até sofás.
É junto da piscina principal a balada Zouk, que promete uma boa competição com a Omnia, do Caesars Palace. As duas têm qualidade de som impressionante, e enquanto a Omnia traz um certo ar de circo para a festa com artistas contorcionistas pela e dançarinos pela pista, a Zouk ganha pontos com os melhores DJs residentes (lá tocam Tiesto e Zedd) e com o que tem de mais moderno em iluminação.
Já os shows no Resorts World seguem o mesmo nível dos DJS da balada: tem Katy Perry (a partir de 29 de dezembro de 2021), Celine Dion (as datas ainda vão ser anunciadas) e Luke Brian (a partir de 11 de fevereiro de 2022).
Transporte subterrâneo da Tesla: Vegas Loop
Tudo bem que este ainda está em construção, mas já dá para ver no Las Vegas Convention Center um dos túneis onde vão rodar os Teslas. A empresa Boring Company, do Elon Musk, está construindo 51 estações subterrâneas onde será possível entrar em um Tesla e levá-lo até a próxima estação, como carros compartilhados. Serão 700 Teslas rodando por 46,67 km de túneis. Aa viagens vão custar de US$ 5 a US$ 20, dependendo da distância. É mais caro do que o ônibus e o monorail, mas por um preço semelhante ao do Uber, você vai conseguir ir rápido (o trajeto não terá semáforos nem placas para parar) e de um jeito divertido de um ponto a outro.
Atrações tradicionais de Las Vegas
Além dos novos FlyOver Vegas e Area 15 e de bater perna pelos hotéis, é claro que tem muitas atrações em Las Vegas. Das atrações que precisam de ingresso, as minhas preferidas são o voo de helicóptero pela cidade, a tirolesa da Fremont Street e a roda-gigante High-Roller, no The Linq.
Garanta os ingressos com antecedência e evite filas:
Principais hotéis de Las Vegas
Até aqui, você já sabe que os hotéis de Las Vegas entram também na lista de atrações da cidade por conta do tanto de opções. Mas eles são tantos que aqui vai uma ajuda para você saber em quais entrar. A ordem aqui vai de norte a sul, mas claro que você também pode fazer de sul a norte. Organize os passeios pelos hotéis de acordo com a sua programação de restaurantes e shows, para otimizar o tempo. E atenção: apesar de eles parecerem um ao lado do outro, isso é mera ilusão de ótica por conta da cidade ser plana. Não pense que é só uma ida rapidinha daqui até ali, porque as quadras são gigantescas e o interior dos hotéis também. Conte cerca de 20 minutos para ir de um hotel ao vizinho.
The Strat Hotel: Por dentro, o Strat não é dos mais imponentes nem dos mais modernos. Mas é visto praticamente de toda a Strip por conta da alta torre que é cheia de atrações. A maioria delas é radical, mas você pode também ir só no observatório ver a vista de Las Vegas do andar 109 no famoso Skypod. É só de lá que você vai conseguir entender que Las Vegas parece mesmo uma miragem em pleno deserto, vendo as montanhas avermelhadas no horizonte até onde a vista alcança. Ali você pode reservar uma mesa no aclamado restaurante giratório Top of the World ou só tomar um drinque no 108 Eats (no andar 108).
Bebida em Las Vegas pode causar estragos, mas para mais adrenalina (e saúde) que os efeitos do álcool, suba mais andares até o 112, já que são lá as grandes atrações radicais de Vegas. Só tive coragem de fazer o Big Shot, uma espécie de elevador ao ar livre, e não achei tanta graça. Com bem mais adrenalina, há o Insanity, com braços que fazem o pessoal girar pendurado ao redor do Strat; a montanha-russa X-Scream, com trilhos ao ar livre no alto da torre do Strat e o Skyjump para quem tem dose de coragem sobrando: afinal, trata-se de um bungee jump do alto do prédio. Se é para escolher um brinquedo, escolheria um desses, já que o Big Shot não tem muito de adrenalina.E, convenhamos, quem não quer passar medo, fica só no observatório ou no restaurante.
Garanta seu ingresso para o deck de observação SkyPod
Garanta seu ingresso para ir ao Big Shot, à X-Scream ou ao Insanity
Resorts World: Entre para conhecer a mais nova adição à strip. Vale a pena ir até a praça de alimentação, toda moderna e agradável com jeito de mercado de rua.
Wynn: o hotel é um dos mais bonitos de Las Vegas. Tem jardins e esculturas feitas de flores, inclusive um carrossel. A cada meia hora, das 19h à meia-noite é hora do show Lake of Dreams, que acontece no terraço do hotel. Não é estrondoso como o Bellagio, mas o show multimídia com luzes e projeções impressiona e é belíssimo. Para quem quer investir na hospedagem, ficar no Wynn é uma ótima opção.
The Venetian: É mais um wurtzite compete no ranking dos mais bonitos de Las Vegas. A ideia é fazer o turista se sentir em Veneza, e não é que ele consegue mesmo? O hotel conseguiu o feito de reconstruir a Praça São Marco, o Palazzo Ducale, a Ponte de Rialto e até os canais com gôndolas. O passeio de barco passa pelas áreas interna e externa do hotel e não tem um preço lá muito convidativo: US$ 34 por pessoa de segunda a quinta e US$ 39 de sexta a domingo.
Tem quem ache romântico, mas na minha opinião romântico mesmo é o tour original em Veneza. Já uma atração gratuita é a marcha dos gondoleiros, que acontece duas vezes por dia, às 9h50 e às 16h20. Os gondoleiros fazem uma serenata na beira do canal, anunciando a troca de turno. É dentro do The Venetian um dos melhores shoppings da cidade, o Grand Canal Shoppes. Só tome cuidado para não se perder no tempo, já que o teto do hotel imita um céu azulzinho com a intenção mesmo de fazer você perder a noção da hora.
Treasure Island: Não é dos hotéis mais badalados de Las Vegas, mas chama a atenção especialmente pela parte externa, com uma ponte de madeira e barcos-pirata. Para se hospedar sem pagar muito caro, é uma opção por ser um hotel mais central.
The Linq: O The Linq é agitado por dentro e por fora. Talvez porque junte os hóspedes e o tanto de gente para lá e para cá na promenade, a aérea externa do The Linq cheia de coisa legal para fazer. tem tirolesa, a roda-gigante e vários restaurantes e lojas.
Mirage: O Mirage não é dos mais novos, mas está bem centralizado na Strip. Das 19h às 23h, de hora em hora, é o momento de assistir ao show Volcano Las Vegas, em que o vulcão em frente ao hotel expele fogo. Entre os bufês de Las Vegas, o do Mirage é uma opção com ótimo custo-benefício: o brunch custa US$21 durante a semana e US$ 26 nos fins de semana, incluindo champanhe. Uma curiosidade: depois da cerimônia do meu casamento, ofereci aos convidados um brunch ali e eles puderam ter à vontade massas, steaks, bebidas alcóolicas, saladas e sobremesas, tudo de boa qualidade.
Caesars: Outro hotel de Las Vegas no ranking dos mais bonitos. O Caesars tem a temática toda de Roma Antiga e faz jus à temática com com corredores intermináveis adornados por colunas grossas e estátuas que referem-se ao Império Romano. É no Caesars um dos melhores shoppings de Vegas, o The Forum Shops, com grifes , flagships e todas as lojas norte-americanas mais famosas.
O hotel também é dono da piscina mais bonita da cidade (não deixe de espiar). Quando estiver por lá, vale a pena ver o show no interior do Caesars, o Atlantis, que rola de hora em hora, das 11h às 23h de domingo a quinta-feira, e das 11h à meia-noite aos sábados. Em animações e luzes, a apresentação mostra o mito de Atlantis.
Ok, não chega a empolgar e não é algo que você precisa se programar para ver, mas se já estiver por lá, por que não já assistir? O Caesars abriga um hotel-butique que está entre os melhores de Vegas: o Nobu. Me hospedei lá e, além de ser muito chic, a vantagem é estar em um hotel-butique tranquilo dentro de um dos hotéis mais agitados de Vegas e com a melhor localização.
Bellagio: Ir a Las Vegas e não assistir ao show das águas dançantes na frente do Bellagio é o mesmo que ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. É daqueles programas clássicos. É só passar na frente do Bellagio que sempre vai ter gente em frente ao lago do hotel esperando começar a apresentação, que não tem hora muito bem definida.
Os horários são confusos, mas aí vai: a cada 30 minutos, das 15h às 19h, de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana e feriados, a cada meia hora do meio-dia às 19h e a a cada 15 minutos, das 19h à meia-noite. Ou seja, é difícil se programar, mas quando passar por lá vale esperar 15 minutos ou meia hora para o show. As águas dançam ao som das mais conhecidas músicas, fazendo até os olhos marejarem de emoção. Mas não é só a área externa que emociona no Bellagio. Os jardins no interior do hotel são um charme com esculturas feitas de flores. Eles são temáticos para cada estação do ano, e a cada mudança de estação, mudam também os jardins.
Aria: Nesse trajeto pela Strip, o Aria é o primeiro hotel com arquitetura e decoração bem modernas. O Aria é integrado a outro shopping, o Crystal Shops (afinal, se está nos EUA, né?) e é todo moderno. Também tem uma decoração cheia de obras de arte de pin tores e escultores aclamados.
Cosmopolitan: O destaque do hotel todo moderno é o mega lustre de cristal que escorre por três andares. Ao redor do lustre, o bar Chandelier Lounge é um lugar gostoso para tomar um drinque entre amigos. É aquele bar movimentado, mas onde ainda é possível sentar em sofás e bater papo. A piscina, no rooftop, tem uma boa vista para a cidade e, caso você esteja no clima, rende também uma boa pool party (sem tanto movimento como no MGM, mas ainda badalada).
Paris:Como o nome indica, o hotel tem todo o cenário de Paris, mas somado ao clima de Vegas. Você pode esperar ver os pés da Torre Eiffel no interior do hotel, postes parisienses e ainda pode subir no alto da “Torre Eiffel” para ganhar a vista de Vegas do alto. Também pode fazer um brunch ou jantar no Eiffel Tower Restaurant, com direito a um cardápio francês como French Toast, Creme Brulée e Lobster Eggs Benedict.
Park MGM: O Park MGM é um dos hotéis mais novos da Strip (era o mais novo até ser inaugurado o Resorts World). É uma ótima opção de hospedagem por estar bem no miolo da Strip e ter um ótimo custo-benefício (foi nele em que me hospedei uma das vezes em que fui para Vegas). Os quartos são elegantes, espaçosos e modernos. A dica é escolher um quarto com vista para a Strip, que de lambuja vêm também com vista fenomenal para as montanhas. Além das três piscinas e do spa, o entretenimento fica por conta dos shows de Bruno Mars e Foo Fighters em datas específicas. Para as refeições, são cerca de 20 opções, desde Starbucks até uma filial do Eataly. Alguns destaques são a steakhouse francesa Bavette’s e o The NoMad, para você ter um jantar de alto nível em um ambiente bem romântico.
MGM Grand: O MGM Grand é mais antigo (de 1993), mas é hors concours em opções de entretenimento. são 30 restaurantes e cafés e alguns dos shows mais concorridos de Las Vegas, como do ilusionista David Copperfield e o Cirque du Soleil KÀ. É o maior hotel do mundo, com 5.044 quartos, então não poderia ter menos. O agito é grande por lá, o que fica claro na pool party Wet Republic (é uma verdadeira pool party, mas cheia demais) e na boa balada Hakkasan, uma das mais conhecidas de Vegas por volta e meia receber alguns dos melhores DJs do mundo. O MGM Grand é ligado por uma passarela até o New York New York.
New York New York: A réplica da Estátua da Liberdade em frente ao New York New York é vista de longe em Vegas. Ela já mostra que o cenário do hotel segue à risca a paisagem de Las Vegas. Os prédios de Manhattan e até uma pretensa Ponte do Brooklyn fazem parte do cenário. É no new York New York uma das atrações mais radicais de Vegas: a montanha-russa Big Apple Coaster (o ingresso custa a partir de US$ 19). Não andei, mas tem quem diga que os trancos são fortes demais. Para curtir a noite, um bar sempre animado no New York New York é o Bar at Times Square. Depois do meu casamento, todos os meus convidados foram para lá e a minha festa de casamento foi praticamente nesse bar (e não poderia ser mais divertida). Está sempre cheio e o clima é de alegria sempre: dois pianistas fazem um duelo de músicas famosas levando todo mundo a cantar junto: é impressionante a energia que toma esse lugar. Não perca.
Luxor: O Luxor é da turma dos hotéis mais antigos de Las Vegas: é de 1993, mas teve grandes reformas. Se antigamente era mais focado no Egito, depois da reforma de 2007 o hotel passou a abrigar lounges mais amplos e modernos e sem tantas referências ao Egito antigo (abrigava inclusive uma tumba de Tutankhamon). Ainda assim, é bem pitoresco: a arquitetura é em formato de pirâmide, com 30 andares, por onde se espalham os quartos (a parede inclusive é torta para você não esquecer que faz parte da pirâmide).
Não tem luxo, e é uma opção econômica para quem quer ficar em um hotel-cassino na Strip, dos grandes (são 4400 quartos) e com opções de entretenimento e refeições. É no Luxor, por exemplo, o famoso show Blue Man Group e o America Got Talent. Quem curte exposições pode ver a Titanic, com 250 artefatos do Titanic, ou a Bodies, que costuma rodar o mundo e vale a pena ser vista para entender o corpo humano: 260 órgãos e outras partes do corpo humano foram preservadas e são exibidas em 3D.Pode ser um pouco chocante, mas é a oportunidade de ver de perto, ao vivo e a cores, toda a estrutura do ser humano.
The LINQ
A The Linq, área na altura do hotel Flamingo e em frente ao Caesars Palace, tem tanto para fazer que é fácil ficar lá uma tarde inteira – ou uma boa parte da madrugada, dependendo do pique. O ícone dessa região lançada em 2014 é a roda-gigante High Roller, que se sobressai sem esforço no cenário de Las Vegas. Ela era a maior do mundo, mas foi desbancada em 2021 pela roda-gigante de Dubai, onde é questão de honra ser sempre o maior do mundo.
Na roda-gigante de Las Vegas, de dia, o bacana é ver os hotéis pequenininhos lá embaixo frente à imensidão das montanhas no horizonte, que cismam em mostrar que, ainda que os hotéis sejam estrondosos, são elas que mandam. Já à noite ( a High Roller funciona até meia-noite) , a experiência é outra: Las Vegas, a cidade dos letreiros luminosos e dos telões de LED brilhantes por todo canto, revela a overdose de luzes em meio ao deserto. A vista é aproveitada com o maior conforto, já que a cabine da roda-gigante é toda incrementada: tem ar-condicionado, banco, telas que revelam informações sobre a paisagem… E ainda é possível fazer uma festinha particular lá dentro, onde, por meia hora, a cabine inclui open bar, música e bartender.
Depois, reserve um bom tempo para explorar a The Linq, trecho só para pedestres , e que, embora não tenha água, tem aquele clima dos piers e promenades norte-americanas, cheias de barzinhos, restaurantes e lojas. Para doses de glicose, uma boa ali é a loja dos chocolates Ghirardelli, com gordices como o sundae de creme com wall double chocolate brownie. Outra para quem não liga para a contagem de calorias é a Haute Doggery, lanchonete para quem não tem problema em pensar “já que estou nos Estados Unidos, vou enfiar o pé na jaca”. Os hot dogs são bem incrementados, como com maionese com trufas, confit de tomate e bacon defumado. O restaurante também serve opções mais leves, como veganas e com salsicha de peito de peru e alface.
Além da Strip
Depois do hotel Stratosphere, a Strip assume novamente o nome de Las Vegas Boulevard e aí mostra seu lado autêntico. Pequenos estúdios de tatuagem, lojas de roupa vintage e uma série de antiquários surgem anunciando que se está no Arts District. Por lá, são muitos os lugares vendendo antiguidades, e em se tratando de Las Vegas, isso quer dizer que você encontrará quinquilharias interessantes como cartas de baralho de outros tempos, posteres vintage da cidade, broches com motivos da Rota 66… Embora várias lojas rendam uma bisbilhotada, uma delas pega todo o brilho só para ela. É a Gold&Silver Pawn Shop, onde os turistas fazem fila para ver essa especialista em penhores onde foi gravado o reality show Trato Feito, exibido no History Channel.
Os proprietários-estrelas Richard, Rick e Corey e o atendente cômico Chumlee só estão lá em dia de gravação, mas a depender dos itens interessante à venda na Gold&Silver ninguém perde a viagem. Há quadros de Picasso, Salvador Dali e Marc Chagall, a partir de US$ 2 mil dólares, o livro Longa Caminhada até a Liberdade assinado por Nelson Mandela por US$ 4.500, e centenas de brincos, pendentes, moedas, relógios e até armas.
Dali, são cerca de 15 minutos a pé até a Freemont Street, a rua histórica onde começou essa história de hotéis-cassino em Vegas e que é passeio mais do que obrigatório.
Fremont Street
A Fremont, que marca o centro de Las Vegas, é sucesso à noite, quando de hora em hora rola a Freemont Experience, um show de luzes e imagens psicodélicas numa cobertura de metal. Ali, mais que as lojas de suvenires e os cassinos antigos que não fazem tanta questão de serem espalhafatosos, o grande marco da rua é o Golden Gate, o primeiro hotel-cassino da cidade. Aberto em 1906, com a diária a US$ 1, o casarão ainda guarda os quartos originais (claro que com várias melhorias) e objetos e fotos daquele tempo.
Do Golden Gate, você vai ver muita gente na tirolesa escorregando sob as luzes da Fremont. Voar nessa tirolesa é um passeio bem divertido de Las Vegas. Há a opção da tirolesa sentado ou a super-man (a que eu fiz), e é uma experiência única voar tão rápido pela avenida, vendo o tanto de gente para lá e para cá na avenida. A tirolesa está incluída no passe Las Vegas Go City Explore, que dá direito de duas a sete atrações por US$ 69.
Se existe um erro da maioria dos turistas em Las Vegas é andar pela parte coberta da Fremont à noite e parar o passeio por aí. Os arredores escondem tantos cafés, lojas e restaurantes bacanas que vale ir durante o dia. É por lá o Mob Museum, que explora o impacto da máfia e do crime organizado na história da cidade. Está instalado num prédio de um antigo correio, em uma mansão neoclássica. A melhor vista dela é a partir de uma passarela de vidro escondida dentro do hotel Downtown Grand, que revela também um bom visual da Freemont e uma decoração moderna com quadros de muito bom gosto.
Mais um hotel por ali que esconde uma boa surpresa é o Oasis at Gold Spike, ponto de encontro dos moradores para relaxar. E não é só por causa dos drinques no bar. No hall e no jardim estão espalhadas mesas de ping pong, de xadrez e de vários outros jogos. Tudo junto de bancos cobertos de grama para nem de longe parecer que se está no meio da cosmopolita Vegas. Quintais assim, para esquecer que existe um ritmo frenético no ar, são comuns naquela região. Não deixe de ir no bar e restaurante Park on Freemont, que tem o pátio mais pitoresco de Vegas, pontuado por uma réplica de uma carruagem da Cinderela e cadeiras coloridonas ao redor de uma árvore.
Depois, ande até o Container Park, na Freemont Street. Trata-se de um mix de parque e shopping a céu aberto, todo alternativo. As butiques de estilistas e artesãos locais e os pequenos restaurantes estão instalados em containeres reciclados e, nessa onda de ode à natureza, estão lá vários restaurantes naturais.
Para um café, um ambiente mais tradicional mas onde tudo é delicioso é o Rachel’s Kitchen, eleito várias vezes pelo Best of Las Vegas como o melhor café e melhor refeição da cidade. Não deixe de provar os famosos smoothies (como o de peanut butter) e o carro-chefe do restaurante: a salada de frango, que leva maçã formando uma gostosa combinação.
Já se a ideia é levar ao Brasil comidas diferentes, aposte na The Beef Jerkey Store, numa travessa da Freemont, e a qual vende tudo o que você pode imaginar de temperos, ervas e de comidas desidratadas: pêssego, manga, milho, camarão… a proprietária é a havaiana Cat, que importa ingredientes tanto da ilha quanto asiáticos, e, por isso, é o lugar preferido dos havaianos.
Um ótimo jeito de ir a esses e a vários outros restaurantes da vizinhança da Freemont é fazer o Vegas Valley Food Tour. A simpática guia Vickie Wilson é quem conduz o grupo, explicando ainda a história de Las Vegas e de cada um dos restaurantes. O tour inclui provas generosas de sorvetes, chocolates, sucos, massa, salada e até comida mediterrânea.
Passeio de helicóptero em Vegas
A maioria dos que vão para Las Vegas quer fazer um passeio de helicóptero por lá e acaba indo até o Grand Canyon de helicóptero. Claro que vale a pena, mas eu recomendo estender o roteiro e fazer uma viagem de carro até lá para conhecer de verdade (fiz isso duas vezes, e faria de novo). Afinal, só ver de cima não é o mesmo que explorar a pé. Ou você diz que conheceu um destino quando na verdade só passou por cima dele de avião?
Por isso, para ter a experiência de voar de helicóptero, recomendo fazer o voo sobre Las Vegas. É um passeio inesquecível assistir Las Vegas iluminada e poder ver de outro ângulo o que você até então só tinha conhecido vendo de baixo. A decolagem é tranquila e nem dá para sentir que se está voando: a sensação sempre é de estar flutuando. Fiz o passeio com a Eu na Gringa, que organiza diversos tours para brasileiros pela região. Custa US$ 104,90 (incluindo o transfer entre o hotel e o ponto da decolagem), e para reservar um lugar na frente aconselho pagar a taxa extra de US$ 20. Assim você garante a vista e as fotos (que não são a mesma coisa para quem senta atrás).
Shows em Las Vegas
Não tem cidade no mundo com mais opções de show do que Las Vegas. Só do Cirque du Soleil, por exemplo, são cinco. Ir para Las Vegas e ver um dos shows do Cirque du Soleil é daqueles programas que todo mundo faz, e vale a pena. Escolha o seu preferido:
- The Beatles LOVE: no Mirage Hotel
- Michael Jackson ONE: no Mandalay Bay
- Mystère: no Treasure Island
- “O”: no Bellagio
- KÀ: no MGM Grand
Em Las Vegas, assisti ao LOVE e ao Kà. Não vá esperando do LOVE sair impressionado com as acrobacias e com efeitos especiais. De todos os espetáculos do Cirque du Soleil, ele é o menos focado no circo e mais na música e nas coreografias que remetem aos Beatles. Se você não é tão fã dos Beatles, minha recomendação é escolher um com mais números circenses, mas claro que ainda assim não tem como não gostar do LOVE. A trilha sonora é ótima, com as músicas remasterizadas pelo quinto Beatle George Martin, e animam qualquer um. É dos espetáculos mais alegres do Cirque du Soleil, com figurinos coloridíssimos, iluminação que é um primor e painéis com projeções ao redor do palco circular. Como um teatro de arena, a platéia senta em volta do palco de 360 graus, fazendo lembrar as antigas tendas de circo.
O espetáculo LOVE dura uma hora e meia e tem duas apresentações por dia, às 19h e às 21h30, de terça a sábado.
Já o Kà usa mais pirotecnia, um cenário grandioso e muita arte marcial para contar a história da jornada de dois irmãos gêmeos e as batalhas no céu e na terra. Também tem uma hora e meia de duração e acontece às terças, quartas, sábados e domingos, às 19h, e com espetáculos também às 21h30 às quartas-feiras, sábados e domingos.
Apesar de eu ainda não ter visto, os shows do Cirque du Soleil que mais agradam a todos são o Michael Jackson ONE e o “O”, que tem números na água. Esses são praticamente unanimidade nas avaliações positivas.
Mais um show de circo em Las Vegas
Apesar de o marketing do Cirque du Soleil ( e a qualidade, claro) deixarem a trupe mais conhecida, um outro show em Las Vegas não fica muito atrás: o Absinthe. Vá com quem você tenha intimidade, porque a temática é toda sensual, seja pelas vestimentas seja pelas poses (fui dois dias antes do meu casamento em Las Vegas e caiu muito bem para o momento). O espetáculo para maiores de 18 anos, no Caesars Palace, não tem as projeções super impactantes do Cirque du Soleil, mas a iluminação e as acrobacias circenses do Absinthe surpreendem tanto quanto o show mais famoso.
Se você for bom no inglês, vai se divertir ainda mais, já que entre uma acrobacia e outra piadas nada preocupadas com o politicamente correto fazem parte do show. Gera muitas risadas, surpresas e, quem sabe até algumas inspirações dignas da Cidade do Pecado. O ingresso para o Absinthe custa US$ 149.
Shows de música
É quase uma disputa entre os hotéis quem traz os artistas mais famosos. No novo Resorts World, por exemplo, Celine Dion, Luke Brian e Katy Perry já colocam o hotel em outro patamar. Santana vai estar em Las Vegas até maio de 2022 (na House of Blues), Usher se apresenta no Caesars em dezembro de 2021, Rod Steweart em maio, setembro e outubro de 2022.. e por aí va. Aliás, já deu para ver o nível dos artistas, né?
Se os cantores famosos não for a sua vibe, você também;em tem a chance de assistir a shows curiosos, como o America’s Got Talent Las Vegas Live, no Luxor, o The Whitney Houston Hologram Concert e o Blue Man Group no Luxor.
Shows de mágica
É bem provável que essa não seja a sua primeira opção em Las Vegas ou que você não vá para Las Vegas pensando em ver um show de mágica. Mas talvez por isso o show seja ainda mais surpreendente. Mat Franco, o mágico, se apresenta em Las Vegas há “apenas” 7 anos, e só por aí já dá para convencer que o espetáculo é bom mesmo. É daqueles que fazem pensar por horas depois do show como a carta de baralho apareceu rabiscada, como a nota de dinheiro sumiu ou apareceu lá do outro lado da plateia. Sim, é divertido como tudo em Las Vegas.
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Compras
O dólar pode até estar mais caro para nós, brasileiros, mas mesmo assim é impossível resistir às compras em Vegas. E a cidade é boa nisso. Basta entrar nos hotéis para se ver envolvido por uma infinidade de lojas. O Forum Shop, conjunto de lojas do Caesar’s é maior do que muito shopping por aí, com 160 lojas e restaurantes, sendo que 50 delas são exclusivas. Estão lá por exemplo, a única Valentino só de acessórios, a única Chanel focada somente em perfumes, maquiagens e óculos, uma flagship da Fendi com produtos exclusivos do estilista Karl Lagerfield, além de grifes como Cartier, Versace, Louboutin, Balenciaga… Mesmo que você não vá comprar, vale passear em meio às vitrines chiquérimas, com o plus de serem enfeitadas pelas estátuas que remontam ao Império Romano e pela réplica da Fontana di Trevi. E reles mortais podem sim incrementar o guarda-roupa no Forum Shop. Além de lojas acessíveis, como a queiridinha Abercrombie e uma Victoria’s Secret sem muvuca alguma, é lá a maior H&M do mundo .
Para continuar nessa linha “gastos sem ostentação”, o melhor lugar é o Fashion Mall, shopping na Strip que conta com lojas de departamento, como Saks Fifth Avenue e Macy’s e todas aquelas boas e velhas conhecidas marcas dos shopping norte-americanos, como Hollister, Apple, American Eagle, Banana Republic, Calvin Klein, etc.
Já para fazer a festa e voltar com a mala cheia, o lugar onde é impossível se conter é o outlet Las Vegas Premium. A cidade é dona de duas unidades da rede, a North e a South, mas se é para escolher uma prefira ir ao shopping no norte, porque o tempo que se leva a partir do miolo da Strip é o mesmo (15 minutos de carro), mas a variedade é maior. É daqueles outlets a céu aberto, e, por isso, também é bem mais agradável de bater perna. São 150 lojas, que oferecem descontos de até 65% em comparação com a butique tradicional. No Las Vegas Premium North Outlets estão, entre outras, Armani Exchange, Kate Spade, Burberry, Salvatore Ferragamo, Dolce & Gabbana e e as que sempre marcam presença em outlets como Polo Ralph Lauren, Nike, Puma e Lacoste.
Passeios perto de Vegas
Las Vegas pode ter aquele tanto de agito, de hotéis grandiosos, bons restaurantes e ótimos shows. Mas o que faz Las Vegas ser tão especial é que ao redor disso tudo estão montanhas avermelhadas dos desertos ao redor. Por isso, programe-se para fazer um ou mais passeios para os desertos perto de Las Vegas. Os principais são:
Red Rock Canyon – tenha transporte até lá ida e volta
Valley of Fire – tenha transporte até lá ida e volta
El Dorado Dry Lake
Red Rock Canyon
O Red Rock Canyon está a só 30 minutos de Las Vegas e rende um passeio de meio dia. No verão, a minha recomendação é ir de manhã porque o calor no deserto é forte – até por isso muitos tour saem bem cedo, às 8h da manhã e voltam ao meio-dia. Como as estradas são asfaltadas, você pode percorrer de carro vendo as paisagens pela janelinha e parando nos pontos essenciais, ou fazer como eu, e ir em um tour de bike elétrica. O caminho é fácil por seguir só pelo trecho asfaltado (em vários trechos nem é preciso pedalar e fazer esforço). Já nas trilhas com pedregulhos, todo mundo estaciona a bike e segue a pé. Tem mais desse passeio aqui.
Valley of Fire
O Valley of Fire é outro bem pertinho de Vegas: a 40 minutos da cidade. Aqui, a recomendação é a mesma: no verão, vá de manhã (fui à tarde em pleno agosto e a temperatura era de 43 ºC. Mesmo para quem é acostumado com temperaturas altas, o sol fervendo atrapalha as caminhadas).O Valley of Fire é tão importante que ér Parque Estadual. A impressão é de que se está em Marte, já que todo o parque é formado por rochas avermelhadas dos tempos jurássicos. Além das pedras impressionantes, durante toda a trilha dá para ver petróglifos feitos pelos nativos há dois mil anos.
El Dorado Dry Lake
O El Dorado Dry Lake não é tão conhecido quanto o Valley of Fire e o Red Rock Canyon. Também não tem portão, caminhos asfaltados nem estrutura. Trata-se de um antigo lago seco, a 30 minutos de Las Vegas. É um dos melhores pontos para fazer fotos, tanto que foi o escolhido para o meu ensaio de casamento. Aí vão algumas fotos do fotógrafo Tiago Pinheiro para vocês se convencerem o quão fotogênico ele é.
*Viagens a Las Vegas com apoio do Caesars Palace, Park MGM, fotos Tiago Pinheiro, Area 15, FlyOver Vegas, entre outros. As opiniões do post são independentes.
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4 comentários
Uau, o blog mais rico em detalhes que encontrei sobre Vegas! Parabens, Natalia, excelente conteudo!
Oi Carolinne, que bom que você gostou! Faço o blog justamente para ajudar quem vai viajar e precisa das informações. Obrigada!
Perfeito !!! Tudo anotado !!!
Obrigada pelo conteúdo!
Oi Marta! Que bom que você gostou. Aproveite muito Las Vegas 🙂