Neste post você vai conhecer o que fazer em Estocolmo, as melhores atrações, onde ficar em Estocolmo, como é a capital da Suécia e muitas outras dicas
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Vamos direto ao ponto: Estocolmo mereceria ser muito mais visitada. A capital da Suécia é imponente, charmosa e vai surpreendendo a cada ruela ou a cada esquina: é a cidade das pontes e das ilhas (são 14 ilhas e 50 pontes) e só por aí já dá para imaginar a beleza que te espera.
Cortada pelo rio e pelo mar, Estocolmo faz com que volta e meia você atravesse uma ilhota ou veja um prédio todo grandioso na beira da água. Vá nas atrações de Estocolmo, mas tire também um tempo para fazer como os suecos e só curtir o lifestyle da cidade. Isso significa rodar pelas lojas com o design sueco que são uma perdição, caminhar pelas pontes e parques, ir nas tantas feirinhas que rolam em Estocolmo no verão e parar em um café para só ficar vendo como é linda essa cidade.
Qual é a moeda da Suécia
Na Suécia não se usa o euro. A moeda da Suécia é a Coroa Sueca (SEK) e, para ficar fácil de calcular, 10 coroas suecas são cerca de € 0,92, ou quase 1 euro. Todo lugar na Suécia aceita cartão de crédito: os metrôs, lojas restaurantes, etc.
Como ir do aeroporto ao centro de Estocolmo
Estocolmo tem dois aeroportos, e na hora de comprar a sua passagem lembre que os dois não são tão próximos do centro e você vai ter um gasto para ir até a cidade. No meu caso, por exemplo, comprei um voo de Estocolmo a Varsóvia por 10 euros, mas só o transporte até o aeroporto custou mais 20 euros.
O principal aeroporto é o Arlanda Flygplats, a 40 km da cidade antiga. O jeito mais divulgado de chegar ao centro é com o trem Arlanda Express, e inclusive há vários guichês e placas espalhados pelo aeroporto. O tíquete custa € 27 (um trecho) e o trajeto leva 18 minutos até a Estação Central. É o caminho mais rápido (e ainda parte de quatro a seis vezes por hora), mas não o mais barato. E, na verdade, os outros meios não tão divulgados não levam tanto tempo a mais. Outra forma é com o SJ Intercity, o trem local de Estocolmo, que leva até a estação central por €17 em cerca de 25 minutos.
Mas o jeito mais barato de ir do aeroporto de Arlanda para a Estação Central é pegando o ônibus 583 até a parada final, Märsta, e de lá o trem local até a a Estação Central de Estocolmo. O trajeto leva mais ou menos uma hora, o tíquete custa 4 euros e é válido por 75 minutos, o que quer dizer que todo o trajeto custa 4 euros. Foi o que eu fiz, e apesar de parecer uma viagem longa, é bem fácil. Os ônibus saem de 15 em 15 minutos, e é só descer na estação final. Depois, a estação de trem fica logo em frente à parada final do ônibus e então é só seguir o fluxo.
Para ir do aeroporto de Arlanda até a estação central, você também pode pegar o ônibus Flygbussarna, que sai a cada 15 minutos e chega na Estação Central em cerca de 40 minutos, por 12 euros. Ou ainda o Flixbus, que também leva cerca de 40 minutos, e tem passagens a partir de 4 euros, dependendo da antecedência com que você compra o bilhete.
Outro aeroporto é o Skavsta Flygplats, de onde voam as companhias RyanAir e WizzAir. É mais longe e está a 105 km da Estação Central. Contabilize o tempo até lá (cerca de 1h30) e o preço na hora de comprar a sua passagem, afinal, não há trem e você ficará refém dos horários de ônibus do Flixbus e do Flygbussarna. Meu voo, por exemplo, decolava às 8h20 da manhã, mas a partida do ônibus era às 5h da manhã da Estação Central. Era agosto, mas no outono ou no inverno não deve ser nada agradável sair na rua às 4h da manhã.
Quando ir para Estocolmo
No verão, de junho a agosto, os dias são longos, a cidade é animadíssima e vários festivais de música, arte e comidinhas estão espalhados pela cidade. É quando eu fui e você vai aproveitar muito bem. Mas lembre-se que o início de junho ainda pode ser chuvoso e não tão quente. Na média estação, setembro e outubro e abril e maio, a temperatura não está mais tão alta e será preciso usar casacos grossos. No fim de setembro e início de outubro, é um período em que a cidade fica linda, já que as folhas das árvores estão multicoloridas por conta do outono. O dia ainda não é tão curto (já que o horário de verão termina só no fim de outubro/início de novembro), o que faz render bastante os passeios. Além disso, os museus e outras atrações estão mais vazios.
Já a baixa estação é para quem quer realmente ter uma experiência de inverno com tudo o que se tem direito: neve, pista de patinação e muito vinho quente. Caso você queira essa vivência, ainda assim o ideal é ir em dezembro, quando a cidade está iluminada para o Natal e recebe os Mercados de Natal. Tudo fica mais alegre e todos estão curtindo as barraquinhas alegres e sorridentes. Só lembre-se que o dia vira noite por volta das 15:30.
Onde ficar em Estocolmo
O ideal é se hospedar na região central, perto de Gamla Stan, a cidade antiga. Você vai poder fazer tudo a pé e tirar vantagem de que Estocolmo é mais bem aproveitada se for explorada a pé. O problema de se hospedar bem na região antiga é a quantidade de turistas (e o que vem com isso: os “restaurantes pega-turistas e a falta de integração com a vida real de Estocolmo). Por isso, recomendo o hotel em que fiquei: o Kung Carl, na área de Stureplan.
Dali, você conseguirá ir para os pontos principais da cidade a pé, e ainda assim estará em uma região local, e das mais elegantes e vibrantes: é o lugar das lojas de grife, lojas de design que só os suecos sabem fazer, bares elegantes , baladas e ótimos restaurantes.
Hotel Kung Carl
O Kung Carl, hotel em que eu me hospedei, é o mais antigo hotel familiar de Estocolmo e desde 1977 está em um prédio charmoso de esquina, erguido em 1903. São 143 quartos, cada um com um estilo, com móveis e objetos de decoração que foram sendo adquiridos pela própria família, sempre com um toque clássico. Por fora, o edifício não parece tão grande e é difícil imaginar que 143 quartos se espalham por lá, mas ao entrar você vai perceber a arquitetura muito bem aproveitada.
A recepção divide espaço com The Coktail Bar, um bar de coqueteis que é point dia e noite. Os quartos ficam todos ao redor de um pátio interno com iluminação natural que forma o lobby. O cafe da manhã escandinavo, aliás, acontece nesse patio interno e usa também as mesas do bar de jazz, que recebe shows pagos à parte durante o outono e o inverno – já que no verão o que todo mundo quer é ficar ao ar livre. Aproveite para provar os vários pães diferentes, que são um marco da Suécia.
Fiquei na Victoria Suite, que tem um único problema: não dá vontade de sair para passear na cidade. É a melhor suíte do hotel, e é praticamente um apartamento, com 45 m2, com sala com todo o conforto, quarto separado, banheira e até uma sauna. Daria para passar dias e não ver todos os detalhes: quadros, almofadas, uma vitrola, luminárias lindas… tudo traz o maior aconchego com jeito de casa A varanda privativa com vista para a cidade é o destaque (afinal, tem um visual 180 graus), mas quem fica em outras categorias de suítes também tem direito a vista. Isso porque todos têm acesso ao rooftop do hotel, que se abre para um visual com os prédios modernos e os clássicos de Estocolmo.
Na hora de fazer a sua reserva, só lembre que a área é badalada de noite, e caso você queira silêncio total, não encontrará. Mas vai encontrar ótima localização, conforto e muito bom custo-benefício. Reserve aqui.
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O que fazer em Estocolmo
Gamla Stan
Gamla Stan é a parte mais antiga de Estocolmo, e cheia de superlativos: também é a parte mais colorida, turística e agitada. É por isso que vale começar o seu passeio por Estocolmo por ela. Para ir direto ao cartão-postal de Estocolmo, vá até a Stortorget (a “Grande Praça”), região medieval cercada por casas em tons pastel dos antigos mercadores. Ela é tão antiga que já em 1520 foi palco de um acontecimento importante na Suécia: o Banho de Sangue de Estocolmo, em que a mando do rei da Dinamarca, cerca de 100 personalidades suecas perderam a vida.
Hoje em dia, a praça é lugar alegre. Ali, fica mais uma das atrações principais da lista de o que fazer em Estocolmo. O lindo prédio da antiga Bolsa de Valores abriga o Museu Nobel, dedicado ao Prêmio Nobel. O museu traz as ideias e mudanças que vieram ao longo do século com 900 ganhadores do Prêmio Nobel. Quer uma curiosidade? Alfred Nobel, o sueco inventor do Prêmio Nobel não era tão bonzinho quanto se pensa. A grande invenção dele foi a dinamite, e enriqueceu com a produção de equipamentos bélicos. Para aliviar um pouco sua imagem, criou o Prêmio Nobel da Paz. Pelo visto, deu certo.
As ruazinhas ao redor da praça estão lotadas de bares, cafés e restaurantes. Muitos ali são pega-turista, daqueles com menus que parecem elaborados, mas o preço é caro para pouca qualidade. Por isso, para curtir o clima da região, melhor sentar para tomar um café ou uma cerveja: você já vai ter a sensação de ficar em uma mesinha agradável vendo a vista – e sem se irritar com um menu que não vale o quanto cobra.
Igreja Alemã de Estocolmo
Ainda na Cidade Velha, em Gamla Stan, não tem como não ver a Igreja Alemã de Estocolmo. Ela foi erguida em 1571, e o nome é porque a região nos tempos medievais era habitada pelos alemães. É bonita mesmo: por fora, tem estilo neogótico e por dentro, barroco.
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Catedral de São Nicolau de Estocolmo
Outra igreja que é um ícone na Cidade Velha e que deve fazer parte da sua lista de o que fazer em Estocolmo é a Catedral de São Nicolau. Em sueco, ela é chamada de Storykan (Grande Igreja) ou Sankt Nikolai kyrka (Igreja de São Nicolau). Ela é a igreja mais antiga da cidade, tanto que desde 1279 viu os acontecimentos mais importantes da cidade. Vale entrar já que o interior é bem diferente: todo com tijolos aparentes. Também é ali a pintura mais antiga de Estocolmo, a chamada Vädersolstavlan. Tudo bem que o original, de 1535, não sobreviveu, mas a que se vê é uma cópia feita nada menos que em 1536. Tá valendo, né?
Palácio de Estocolmo
O Palácio de Estocolmo, que é a residência do Rei da Suécia, é um dos maiores palácios da Europa – o que, convenhamos, não é pouca coisa. São mais de 600 quartos, espalhados por 11 andares, e está dividido em cinco museus. Está aberto o ano inteiro para os turistas visitarem os salões e quartos suntuosos, com colunas, espelhos e detalhes em ouro: tem, por exemplo, os quartos de recepção feitos nos séculos 18 e 19; o Salão do Estado, com o famoso trono de prata da Rainha Kristina e o Salão da Ordem da Cavalaria.
O palácio está em uma ilhota, com vista para o braço de mar que corta Estocolmo, e por fora já é lindo. Mas para conhecer de verdade, escolha um dos dois tours: pode ser os tours guiados pelos quartos reais ou pela coleção de tesouros da família real guardados em um porão, ou ainda você pode pegar um audio-guia para ir percorrendo por conta própria.
Skeppsholmen
O nome pode assustar, mas Skeppsholmen é uma ilhota tão tranquila, que tem jeito de quadro de pintor impressionista. Aliás, desde os anos de 1500 já era usada pela família real da Suécia como lugar para relaxar. E mesmo que você seja o tipo de pessoa que adora um agito, não cometa o erro de pular este passeio porque é uma das principais coisas para fazer em Estocolmo.
Do calçadão na beira do mar é só seguir pela ponte de ferro mais bonita da cidade: ela é enfeitada com uma coroa dourada e a vista já virou símbolo de Estocolmo. Aliás, não é porque é cheia de natureza que ela é longe: é bem central e, do Palácio de Estocolmo, por exemplo, são só 20 minutos a pé. Quando chegar na ilha, você ganhará o visual do palácio, a cidade antiga e a marina onde os suecos guardam os barcos.
Apesar de Skeppsholmen ser toda tranquilinha, não é que não tem nada para fazer por lá. Uma das atrações é o Moderna Museet, museu de arte moderna com entrada gratuita, inclusive com obras de Dali e Picasso. Não pule o café muito menos a lojinha: as lojas de museus já são interessantes por natureza, imagine só a da Suécia, onde o design de tudo é encantador. Mais um museu na ilha é o Stockholm Toy Museum, uma coleção privada com 40.000 brinquedos para todas as gerações. Há ainda o Museu de Antiguidades do Extremo Oriente, ou a opção gostosa para o verão: só ficar caminhando pelas trilhas ao longo do mar vendo os barcos passarem.
Metrôs
São sete linhas e mais de 100 estações que cobrem toda a cidade, e até aí muitas cidades no mundo têm boa estrutura de metrô. Mas em Estocolmo há uma particularidade: as estações são forradas de obras de arte fazendo do metrô de Estocolmo o maior museu subterrâneo do mundo, com seus 110 km de túneis com obras de arte. Por isso, pegar um dia para percorrer varias estações é como visitar um grande museu. Maquetes de madeira, pinturas nas paredes, mosaicos e esculturas ocupam a maioria das estações – aliás, em Estocolmo elas são identificadas pela letra T em vez do famoso M da maioria do mundo.
A mais impactante é a Solna Centrum, com as paredes verdes e vermelhas que remetem à floresta e ao sol da tarde. A T-Centralem, a estação principal e onde provavelmente você não vai precisar de muito esforço para passar por lá, é outra interessante, com uma pintura que propositadamente traz a maior paz. Foi a primeira a ter pinturas, lá em 1975, com desenhos em branco e azul cor-de-grecia para acalmar quem passa por lá.
Outra das principais é a Kungsträdgården, que está no parque que é ponto de encontro dos suecos. O nome da estação significa “jardim do rei” justamente porque lá era lugar de um palácio de 1643 a 1825 e claro que com um belo de um jardim francês. A arte da estação mostra essa história. Estátuas da estação são réplicas das que existiam no palácio, e pinturas em verde e vermelho também remontam à história que envolvia o jardim e as construções reais.
Cruzeiro
Na cidade que está em um arquipélago, nada mais justo que uma das principais coisas para fazer em Estocolmo seja um cruzeiro ida e volta pelas tantas ilhas. A partir de Strandvägen, você pode embarcar no barco M/S Östanå, construído em 1906, ou no S/S Stockholm, de 1931. São duas horas e meia de cruzeiro, enquanto você vai recebendo explicações de todo o cenário natural ou feito pelo homem.
*Hospedagem a convite do hotel Kung Carl. O conteúdo é independente, baseado na opinião livre da autora.
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2 comentários
Estocolmo é fantástica! Uma das cidades mais lindas da Europa! A cada dia que passa descubro mais coisas pra se fazer!
Imagino que até para quem mora tem muita coisa para descobrir! Estocolmo mereceria ser mais divulgada e mais visitada pelos brasileiros que querem ir além dos destinos mais comuns 🙂