Descubra o que fazer em São Petersburgo, a cidade mais bonita da Rússia: quais são as principais atrações, a história de cada uma, o que visitar em São Petersburgo, os hotéis e as principais dicas para você aproveitar a cidade.
Onde fica São Petersburgo
São Petersburgo está no noroeste da Rússia, banhada pelo Mar Báltico e entre a Estônia e a Finlândia. É a segunda maior cidade do país, com cerca de 5,3 milhões de habitantes, atrás só da capital da Rússia, Moscou. Foi fundada justamente para ser a capital do império, em 1703, e por isso é tão imponente.
O que fazer em São Petersburgo
Catedral do Sangue Derramado
A catedral de São Petersburgo é símbolo da cidade tanto quanto a Catedral de São-Basílio em Moscou. Para mim, disputa o posto de igreja mais bonita da cidade junto com a Catedral de Santo Isaac. Fica na margem do canal Griboedov e se você seguir pela Avenida Nevsky Prospekt ( a mais importante, turística e agitada da cidade) vai avistar a catedral.
A Catedral do Sangue Derramado tem esse nome esquisito porque foi construída no lugar onde o czar Alexandre II foi assassinado em 1881. Por fora, ela é maravilhosa e rende um bom tempo para conseguir captar todos os detalhes. Mas não deixe de entrar porque por dentro ela é completamente diferente de qualquer outra igreja que você tenha visto na vida.
Organize a sua viagem:
As paredes, as colunas e to teto são forrados de mosaicos coloridos, que cobrem 7 mil m2. Outra curiosidade: nos anos de 1930, o comunismo quis destruir a catedral, mas, que bom, os oficiais não conseguiram. Ela “só” ficou abandonada e serviu até de depósito de legumes no pós-guerra. Foi aberta só em 1997.
Praça do Palácio
É a praça mais importante de São Petersburgo. Está para a cidade tanto quanto a Praça Vermelha está para Moscou. É ali o Palácio de Inverno do czar Pedro, o Grande, que hoje está transformado no Hermitage. Além dessa construção branca e verde gigantesca (que não deixa ninguém cansar de olhar), a Praça do Palácio fica ainda mais imponente por conta da Coluna de Alexandre no centro.
Não deixem de passear lá à noite. O palácio fica todo iluminado e a praça é bem agitada mesmo quando está marcando 2 C nos termômetros. Tem gente andando de skate, casais namorando e turistas aos montes tirando fotos.
Museu Hermitage
Reservem no mínimo um dia inteiro para o Hermitage. Ele ocupa o Palácio de Inverno do czar Pedro, que foi o fundador de São Petersburgo e um megalomaníaco. Tem 2 milhões e 800 mil obras (para vocês terem uma ideia, o Louvre tem 35 mil obras).
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Infelizmente, eu não tive todo o tempo possível ara ver o Hermitage, mas fiz um tour com uma guia do museu que mostra só o essencial. Então, se vocês precisarem de uma visita rápida, aí vão os destaques. Não deixem de ir no Salão principal, onde os bailes recebiam 5 mil pessoas (dá para imaginar o tamanho da pista, né?). Outro ponto imperdível é o relógio do pavão, feito em ouro no tamanho real da ave. É até difícil acreditar que um relógio funcione naquela escultura, mas uma forma de entender é assistir ao relógio funcionando, todas as quartas-feiras às 8 da noite (uma informação que o museu não costuma divulgar para não encher de gente).
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Quanto aos quadros, o mais famoso é o Regresso do Filho Pródigo, feito em 1663 pelo holandês Rembrandt. A maioria das pinturas expostas no Hermitage foi feita por holandeses e espanhóis porque eram os países onde Pedro visitava e trazia quadros. É curioso que no Hermitage não tem muitos pintores russos – que a maioria desses quadros está no Museu Russo de São Petersburgo.
Como destaque, também fui à sala de ouro. São interessantes principalmente as pequenas peças feitas na Rússia (impressiona o tanto de detalhes talhados), mas como estão lá também peças de outros países, se você já tiver ido a museus do ouro na América Latina já terá visto algumas daquelas peças. Gostei mais da Sala de São Jorge, da Sala do trono, a sala de âmbar (essa é imperdível) da área com estátuas romanas e gregas (com uma estátua de Júpiter do ano 100), e da sala com objetos egípcios, onde o legal é uma múmia embalsamado há 3600 anos!
Catedral Smolny
A catedral está na margem do Rio Neva, mas o mais interessante é que ela foi construída pelo mesmo arquiteto que projetou o Palácio da Catarina e o Palácio de Inverno (o Hermitage). Finalizada em 1761, ela foi planejada pela Imperatriz Elizabeth para ser um convento e uma escola para meninas (a primeira do tipo na Rússia). Não deixem de entrar na Catedral Smolny. Por dentro, ela é tão clean quanto por fora.
Catedral de Santo Isaac
Essa catedral é daquelas que a gente está sempre enxergando durante uma volta por São Petersburgo. É imponente, a maior catedral da cidade, um dos principais pontos turísticos de São Petersburgo, e conta com um domo dourado de “apenas”10,5 metros e 100 kgs de ouro! Deu para entender porque dá para avistar a Catedral de Santo Isaac de longe, né?
Vale a pena subir até a base da cúpula, e uma dica é ir no fim da viagem. Lá do alto dá para enxergar a cidade toda, em um visual 360 graus, e dessa forma você consegue avistar, identificar e localizar todos os monumentos que você visitou.
Catedral de Nossa Senhora de Kazan
Você sempre vai passar pela Catedral de Nossa Senhora de Kazan. Ela está na Avenida Nevsky (a mais importante da cidade), onde estão varias lojas, restaurantes, bares, etc. Então, vai estar lá enfeitando a rua enquanto você estiver batendo perna.
Foi construída de 1801 a 1811 e é dedicada a Nossa Senhora de Kazan. Os jardins diante da catedral são bem gostosos, e os russos aproveitam o lugar para fazer piquenique e sentar nos bancos da praça para ficar batendo papo.
Peterhof
O Peterhof era o palácio de verão do imperador Pedro, o Grande – e megalomaníaco que projetou São Petersburgo. Hoje, a gente alcança o Peterhof em cerca de uma hora mas ele levava dias de carruagem até lá. Cada sala do palácio tem uma decoração impressionante: a sala de jantar, por exemplo, é cheia de porcelanas inglesas, e o escritor de Pedro é todo em carvalho e tem até a bíblia que ele lia na época
Pedro quis imitar Versailles, e pelo jeito conseguiu e até superou. Ele ainda tinha uma vantagem sobre o palácio francês: vista para o Mar Báltico.
Palácio da Catarina
Nos arredores de São Petersburgo, esse era o palácio de inverno da Catarina, a esposa doida do imperador Pedro, fundador de São petersburgo. Por que ela não batia bem? A Catarina teve 40 amantes oficiais, e nesse palácio uma comissão testava os amantes para ver as qualidades físicas e intelectuais. Outra razão: ela envenenou Pedro e se tornou czarina. Convenci, né?
O Palácio da Catarina foi construído em 1612, é todo imponente, e as salas têm nao só materiais russos, como presentes ganhados pelo casal de nobres de outros países. É interessante para ver os objetos da época e os materiais dos países vizinhos. O principal é passar pela sala de ambar, onde tudo é de ambar, e foi um presente do imperador alemão em troca de 40 soldados russos. Vocês também vão ver castiçais de ouro, lareiras imensas de porcelana, corrimãos de mármore Carrara e alas com porcelanas russas e chinesas.
Um salão que também achei impressionante é o que as predes estão forradas do chão ao teto de obras de arte originais, sem deixar um espacinho de parede livre para contar história Desse jeito, Catarina e Pedro nem precisavam de papel de parede né?
Faberge Museum
O Faberge não faz parte dos museus essenciais para visitar em São Petersburgo, mas é mais um que fica em um palácio pomposo, o Shuvalov. Dentro desse palácio que é um dos mais lindos de São Petersburgo, está uma coleção riquíssima de 4000 joias, caixas, livros, talheres e outros objetos pessoais de nobres dos séculos 19 e 20. Esses itens são lotados de detalhes em ouro, prata , bronze, pérolas, quartzos, esmeraldas e várias pedras preciosas que mostram toda a riqueza daquela época.
Carl Fabergé era o joalheiro dos czares no século 19 e a maioria das peças são as joias feitas por ele. A sala mais especial é a dos ovos Fabergé, os ovos imperiais que você vai ver como souvenir por todo canto. Eram feitos por ele para os membros da família real presenteaem-se durante a Páscoa e traziam surpresas em miniatura. É um mais impressionante que o outro: têm detalhes impressionantes em ouro, prata, diamante, rubi, quartzo, jade…
Museu de Miniaturas Petrovskaya Akvatoria
O museu de miniaturas não é das atrações clássicas de São Petersburgo, mas é interessante porque mostra a São Petersburgo de antigamente, ou seja, como era a cidade no auge, lá na metade do século 18.
As maquetes têm água para representar os canais da cidade; as pessoas, barcos e carruagens se movem; e as maquetes têm sons e efeitos de luzes.
Teatro de São Petersburgo
O teatro famoso de São Petersburgo é o Mariinski e é tão bonito que pode ser considerado até ponto turístico de São Petersburgo. Foi inaugurado em 1860 e hoje ainda é lugar de apresentações de ópera e
balé. Na cidade, ir ao teatro é um evento. Fui em um dia de semana, e estava lotado de gente de todas as idades – fiquei impressionada com a quantidade de jovens e casais recém-formados.
Não confundam. Há o Mariinski antigo e o novo (acabei indo ao novo, que tem uma arquitetura toda moderna e dizem que melhor acústica. Mas o original é o mais bonito.
No intervalo das apresentações, é tradição comer pão com caviar e champanhe. Vira um momento elegante e super gostoso!
Onde ficar em São Petersburgo
O melhor lugar para se hospedar é nos arredores da Avenida Nevski Prospekt. Ela é comprida, cheia de lojas, cafés, restaurantes e a principal avenida da cidade. Por ser comprida, o melhor é ficar na parte próxima ao Hermitage e à Catedral de Santo Isaac. Eu fiquei no Domina, hotel a uma quadra da catedral. Recomendo porque a partir dele dá para ir aos principais pontos da cidade a pé.
O hall é moderno e os quartos são bem grandes. Os quartos são pintados de roxo ou de verde (é, é bem diferente) e não são tão iluminados, mas são bem espaçoso. O café da manhã é tão variado que era a minha refeição mais esperada do dia. Tinha ovos, varias queijos, cheesecakes, panqueca, frutas e até champanhe (adorei essa moda russa) tudo servido de forma elegante.
Um ponto positivo que gostei muito é o vestiário da academia. Sabem quando a gente precisa fazer check out, deixar as malas na recepção e só voltar no fim do dia para ir direto ap aeroporto? o hotel deixa os hospedes tomarem banho nesse vestiário, que é individual, e equipado até com toalha, pantufas, shampoo e secador. Um banho assim renova antes de ir para o aeroporto.
Como é a tomada na Rússia?
A tomada na Rússia é igual à da Europa: redonda, com dois pinos redondos. Eu sempre levo carregadores universais, mas desta vez resolvi levar ainda os adaptadores brasileiros de dois pinos redondos (que cabem nas tomadas daqui de três pinos), e não é que deu certo? Assim dá para aproveitar os adaptadores de casa mesmo, e não é preciso comprar mais adaptadores universais.
Dica de guia em português
Meu guia em São Petersburgo foi o Alexander Lebedev. Ele é russo, fala português perfeito, é calmo, atencioso e sabe muito do país. Pa arquem quiser um guia em português em São Petersburgo, eu recomendo. O email dele é Lebedev.lebed-alex@yandex.ru e o telefone é +7 (964) 385 6827.
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